Caldeirão do Xuning – VW Gol do Barreto

No Lata Velha de hoje, Tucano Hulk foi convocado pelos técnicos Parreira e Felipão para “ajudar” dois roupeiros da seleção de futebol brasileira: Rogelson Barreto, proprietário de um VW Gol Power, e Antônio Assis, dono de uma Chevrolet S10 LTZ. Depois de um dia de trabalho com os roupeiros, Huck pensou de que forma poderia recompensá-los. Descartou dar premiação em dinheiro ou uma casa “como a de Neymar”, mas achou que “deixar os carros dos roupeiros tunados, chamando atenção como os dos jogadores de futebol” seria a forma certa de recompensá-los pelo trabalho árduo.

Neymar, com seu alto teor de senso crítico, sugeriu que os dois dançassem um “Molejão” ou grunissem ao som de Ah Lelek lek lek (Passinho Do Volante - Mc Federado e Os Leleques). Antônio alegou que só pagou três prestações da picape e a garantia não cobriria mais a futura aberração, enquanto Barreto concordou em “deixar seu carro zero” (???). Detalhe: apesar dele ter dito que o Gol era 2010 (vai ver era o nervosismo), seu carro na verdade era modelo 2013.

Em visita a Maricá (RJ) para conhecer a família de Antônio e Barreto, Tucano Hulk conferiu também os carros dos roupeiros. Ao ver e entrar na S10, ele logo falou que o carro estava proibido de ser modificado pelo Lata Velha, por “parecer uma nave espacial” e “ter até banco elétrico”.

Já o Gol do Barreto, apenas sujo, foi alvo da xunagem (com oferecimento da amaciante oficial das roupas da seleção). Nas palavras de Huck, “deixar o carro com cara dos de jogador de futebol”. Curiosamente, durante algumas filmagens os encostos de cabeça dianteiros foram arrancados.

Após aquelas aulas de coreografia para dançar o “Ah Lelek lek lek” e uma explanação filosófica sobre as variações que a música recebeu, MC Toninho e Barreto (acompanhado dos três filhos) dançaram no palco do Caldeirão. A aprovação do público foi geral (95% gostaram da “performance”) e o Gol voltou para Maricá. Antes, o Gol Power 1.6 era assim:

Depois de passar pelo Caldeirão do Xuning, ficou assim:

Para começar, uma pintura BR BR, com as cores da República das Bananas e as estrelas que representam os títulos conquistados pela seleção brasileira. Os para-choques foram refeitos e sumiram os faróis de neblina. O teto foi serrado para acomodar um teto solar com sistema antiesmagamento, rodas aro 18, sensor de estacionamento, câmera de ré, DVD da H-Buster (no console e atrás dos encostos de cabeça), videogame e uma cobertura retrátil no porta-malas para o transporte de 16 quentinhas.

O Gol, antes tão discreto que podia ser confundido com um Fox, ficou totalmente baiano, sendo que nem mesmo ir comprar pão vai passar despercebido a bordo dessa coisa. Esta já é considerada uma das piores personalizações do Lata Velha, tanto por ser usado para a xunagem um carro novo, completo e íntegro (o que não faz jus ao nome do quadro) quanto pelo resultado ter ficado bizarro demais.