Verdades sobre o Ford Maverick

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Ê tristeza, um Maveco todo fudido tentando imitar o carro do Bátima, pra quê, pra quê??? Detalhe: o motor é de Opala seis-canecu

"Anda como um quatro, bebe como um oito"
Qualquer um sobre Ford Maverick 6 cilindros

"Tenho um amigo com o apelido de Maveco... É feio, fora de moda e bebe demais..."
Você sobre Ford Maverick

"Mas isso é um Corcel velho!!"
Sua mãe ao ver um Ford Maverick

"Parece um Ford Pinto com traseira fastback, mas pelo menos é bem mais bonito que o Mustang de segunda geração."
Capitão Óbvio sobre Ford Maverick

"Só presta o GT V8, o resto é bixera!"
Eu sobre Ford Maverick

"O legítimo Muscle Car brasileiro!"
Revista de carros "tunados" sobre Maverick restaurado

"PQP, Maverick é muito melhor que Opala!!"
Você ao ler matéria da Fullpower sobre Maverick customizado pela Batistinha Garage

"Cinco reau pra fazer caridade, rapaiz!"
Velhinho que comeu e não pagou dando cinco conto para um humilde dono de Maverick abastecer

"Seis-bocas tem meu fogão."
Mavequeiro sobre Chevrolet Opala

"Carro de fresco!"
Opaleiro sobre Ford Maverick

"Ford é Ford, o resto é bosta! Por falar nisso, Maria, por favor recolha o Opala que o cachorro acabou de fazer no quintal."
Mavequeiro pedindo um favor para sua empregada

"Pelo bem da ciência é melhor deixar os Maverick em paz..."
Kamikaze sobre Ford Maverick

"HEY MAG! Maverick aspirado..."
Mag sobre Ford Maverick

"É véio mais tá pago!!!!"
Adesivo no vidro traseiro de um Ford Maverick

"O carro certo na hora errada"
Imprensa sobre Ford Maverick

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Ford Maverick (amplamente conhecido pelo afável apelido Maveco) foi um cupê/sedan com apelo esportivo e dimensões menores do que as banheiras norte-americanas da época. Os ianques aprovaram o modelo por lá, mas no Brasil sua trajetória foi marcada por diversos percalços. Por fora, bela viola tinha um visual de carro de cabra ômi, mas o espaço interno reduzido, a visibilidade horrível e os motores beberrões sempre foram problemas. Felizmente, hoje existem muitos Maverick restaurados pela Batistinha, mas outros tantos caíram no esquecimento, nos ferros-velhos e nas impiedosas mãos dos xunileiros.

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Soa estranho dizer que o Maverick era uma opção mais econômica e compacta na linha Ford, a despeito dos seus 4,55 metros de comprimento e motores 2.8 e 3.3. Lá, foi lançado em 1969 e chegou a vender mais que o Mustang no primeiro ano! Na época, a linha "compacta" da Ford norte-americana era composta por Pinto, Maverick e Mustang, algo bem distante da realidade dos dias atuais.

No Brasil, em uma clínica (pesquisa secreta da montadora onde os consumidores opinam sobre carros, alguns deles inéditos) da Ford, o público-alvo preferia o Taunus, entre Maverick, Opala e Cortina. Mas fabricá-lo no Brasil e adaptá-lo sairia caro, pois a muquirana Ford queria adotar no futuro carro o antiqüíssimo motor do Aero Willys 2600, que mesmo antigamente já era bem antigo (foi projetado nos anos 1930!). Isso porque a fábrica de motores de Taubaté (SP) só ficaria pronta em 1975. E o Maverick, de concepção mais simples, acabou por ser o escolhido. Foi mostrado no Salão de São Paulo em 1972.

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Frente elaborada no fundo de quintal ao melhor estilo da concorrência (leia-se Dodge Charger e Dart)

O lançamento por aqui se deu em maio de 1973, primeiramente na carroceria cupê, com duas opções de motorização. O 3.0 (184) de seis cilindros foi "modernizado", tendo parcos 112 cv, mas a estrela da linha era mesmo o GT, com visual mais atraente (que incluía faixas e presilhas no capô), motor V8 302 (5.0 - na verdade, 4.95) e fila de espera de até 12 meses!!! No fim de 1973 chegava o Maveco quatro-portas, que não fez sucesso por conta da preferência nacional pelos duas-portas, pois até meados da década de 90 ainda havia preconceito com carros quatro-portas, que eram associados a táquissi.

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Nem precisa dizer que foi inútil a intenção da Ford de transformar o museu num motor. O seis-cilindros tomava benga até de Fuscão, com sua aceleração de 0 a 100 km/h em mais de vinte segundos, conseguindo ser pior que o Fiesta Sedan 1.0, atual referência em veículo lento... E além de letárgico, bebia feito o Lula, consumindo em algumas situações bem mais que o saudável V8 302! O câmbio impreciso estava em sintonia com o motor. Para completar, sofria de superaquecimento crônico, solucionado com uma gambiarra de fábrica: finas mangueiras externas de água para os dois cilindros mais extremos. Um importante item de série eram os freios tamborzão, sem hidrovácuo, o que também o deixava péssimo de frenagem. O Maveco seis-bocas era tão ruim que terminou por macular toda a linha com a má fama…

Em 1975 a Ford viu a cagada que fez e agiu, o motor Willys era abandonado em prol de um então moderno quatro-cilindros 2.3 OHC, de desempenho ainda broxante e míseros 99 pocotós, porém mais esperto e econômico que o 6 canecu. Foi a versão mais comercializada.

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Já em 1974 chegava o furiosíssimo Maverick Quadrijet, com visual idêntico ao do GT V8 "comum", mas equipado com carburador de corpo quádruplo e dadinhos de pelúcia. Esta versão nasceu em decorrência das corridas de Turismo, na qual a Divisão 1 era composta por carros originais. Então a Ford preparou um kit de performance que elevava a potência de 199 cv para 255 cv e homologou esta versão para as ruas para poder validá-lo para as corridas. Nem precisa dizer que o Maverick Quadrijet espacava seu arquirrival Opala nas pistas. O bagui avuava, batendo os 100 km/h em 6,5 segundos e superando a casa dos 200 km/h. Entre os carros nacionais atuais, somente foras-de-série como o Lobini H1 (quem?) conseguem acelerar tão rápido assim.

Em 1976, o regulamento da prova de Divisão 1 proibiu essas alterações, e os carros voltaram a competir com motores normais de rua. A crise do petróleo estava forte naqueles tempos, o que inviabilizou o uso de um carro que já na versão de rua fazia um absurdo consumo de 2 km/l de gasolina. Não se tem noticia de quantos desses poderosos Mavericks foram produzidos, nem de quantos ainda rodam. Apesar de esta versão estar praticamente extinta, é possível replicar seu kit de preparação nos GT 302 normais.

Outra série para o Ford foi a Bicolor, com pintura... bicolor, claro.

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Já decadente, o modelo 1977 trazia algumas mudanças (a mais fácil de notar é a lanterna tripartida), a chamada "Fase II", sendo que o GT passava a oferecer também o caquético motor OHC de 4 cilindros, se tornando um pseudo-esportivo, para quem queria o visual "nervoso" do GT, mas não podia bancar o alto consumo do "oito bocas". Em 1979, a produção do Maverick era encerrada (dois anos após ter dado adeus nos EUA, já enfeiado pelos para-choques maiores, que se deformavam menos em colisões de baixa velocidade) devido às baixas vendas e por ter ficado obsoleto para os padrões de época. Por décadas, muitas unidades ficaram à mercê de toda sorte de gente que não presta, mas há algum tempo o Maverick é reconhecido como um veículo clássico e existem diversas unidades em estado de conservação decente. Foram produzidas 108.106 unidades, o mesmo número de Gol fabricado em um dia.

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Ainda bem que não se concretizou uma mudança assim…

Pode-se dizer que o Maverick saiu de linha na hora certa, pois se ele tivesse chegado aos anos 80, certamente teria ganhado infelizes reestilizações que o deixariam mais quadrados, para se aproximar da identidade visual dos então novos Corcel II, Del Rëy, Escort... Algo como aconteceu com o Opala, o qual os modelos até 1979 são muito mais bonitos que os posteriores, que se tornaram quadradões e denunciavam que já naquela época a barca estava defasada.

Agora, uma pausa para nossos patrocinadores

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Não é uma beleza ver um Maverick assim, belo, bem tratado e saudável? Este é um dos serviços em que a Batistinha Garage é especializada!

Uma das empresas mais indicadas no Brasil para restauração e customização de Maverick é a Batistinha Garage, especializada em muscle cars, sejam antigos ou novos, nacionais ou importados. Apesar da especialidade da casa ser os Ford Maverick e Mustang, também são prestados serviços para Dodges, Opalas, entre outros clássicos, além de reparos de carros "comuns", projetos sob encomenda para montadoras, etc. Os preços não são amigáveis, pelo menos para nós pobretões que andamos a pé, de busão, de bicicleta, de CG ou de Gol, mas a qualidade é garantida.

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É quase certo que um Maverick que sai impecável da Batistinha seja matéria para revistas de customização e preparação de veiculação nacional, principalmente a Fullpower. O segredo do sucesso desta oficina na restauração, customização e preparação dos Ford é a experiência, já que o Batistão, pai do Batistinha, mexe com esses Fordões V8 desde quando eles eram encontrados 0km nas concessionárias.

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A Batistinha é uma das maiores responsáveis por ter feito o Maverick voltar a ser um objeto de desejo no início dos anos 2000, com restaurações e customizações que resultavam em carros até melhores que os originais de época. O efeito colateral desse "do lixo ao luxo" é que antes, quando o Maverick era um carro velho qualquer que ninguém ligava, uma unidade em mau estado era encontrada por menos de R$ 5.000, enquanto hoje qualquer sucata que necessite de uma restauração completa pra voltar a vida é encontrada por até R$ 20.000. Nem mesmo os indesejados Mavericks 6 cilindros estão desvalorizados, já que pode-se aproveitar a carroceria pra reformar e colocar um V8 302 novinho em folha (que expressão mais antiga hein?). Já esses bonitões das fotos chegam a valer mais de R$ 100.000. Mesmo assim, quem paga essa nota por um "Maveco" totalmente reformado afirma que vale cada centavo.

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Voltando à nossa programação normal...

Versões
  • S: A sigla indicava "Super", mas era o standard da linha. Podia ser equipado com motor seis-cilindros ou V8. Depois veio o OHC 2.3, que também equipou o Jeep até 1983. Curiosamente, o motor equipou Thunderbird, Mercury Cougar e Merkur XR4Ti. Versão mais "pé-duro" que o Maverick já teve, é a menos desejada, especialmente se for equipada com motor de 6 cilindros.
  • SL: Sei Lá. Sigla para "Super Luxo". Era a versão luxuosa do Maverick, até 1976, quando foi substituida pela LDO. Assim como a Super, existiu com motores de 4, 6 e 8 cilindros.
  • LDO: O orgulho entre as versões não-esportivas, que trazia diversos itens de conforto, como direção hidráulica, ar quente e câmbio automático, este com somente três marchas. A sigla indicava Luxury Decor Option e no Brasil a versão foi lançada em 1977. Em termos de requinte, estava pouca coisa abaixo do gigante Galaxie.
  • GT: Versão esportiva que fez a fama do "Maveco" e de longe a mais cobiçada. Isso os modelos equipados com motor V8 302, pois também havia o GT com 4 cilindros, um pseudo-esportivo que fazia boa figura enquanto parado e desligado, mas que decepcionava pela ausência do ronco característico do V8 e da força bruta nas acelerações. Com 199 cavalos brutos, o GT V8 302 acelerava de 0 a 100 km/h em 11 segundos e atingia 180 km/h, desempenho notório para a época, mas nada que um carro compacto com motor 1.6 hoje não faça. Mas quando equipado com o kit Quadrijet (que chegou a equipar alguns sedãs!), sai da frente!!!!
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  • Grabber, Stallion e Sprint: pacotes oferecidos apenas nos Istêites. O primeiro era um complemento visual ao GT, e é a versão do Maverick da Hot Wheels. Deu seu lugar em 1976 ao pacote Stallion. Tanto este quanto o Sprint (1972) eram modelos patriotários, com pintura branca, faixas azuis e detalhes em vermelho.
  • Mercury Comet: como era e ainda é de praxe, um carro era oferecido com adaptações em outra marca do grupo Ford. O Comet foi lançado em 1971 e tinha frente bem mais feia, com ampla grade cromada, mas a lateral era muito parecida.
Donos

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A princípio, é prudente ser cauteloso ao ter contato com um dono de Corcel de rico Maverick, porque muitos deles não admitem que falemos dos defeitos dos seus carros, mesmo os que já ficaram a pé por ter acabado a gasolina. A maioria deles já passou dos 40 anos e possui outro carro bem menos vistoso e gastão para usar diariamente, porque abastecer um Maveco todo dia é economicamente inviável...

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Chorem, mavequeiros!

Quase ninguém quer um Maveco-Willys, sendo essas as unidades mais detonadas e que ficam tomando espaço na garagem ou faz companhia a outras jabiracas em depósitos de carros. Os Maveco quatro-cilindros são os mais "comuns" nas ruas, alguns deles xunados. Pagam de fodões, mas muitos não vencem um Chevette preparado.

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As modificações mais comuns para Maverick são faixas decorativas não-originais, cores berrantes, rodas cromadas de picape, aerofólio gigante, nome da sogra, televisão na tampa do porta-malas, enfim, tudo que é de mau-gosto e que acabam deixando o bagui horrível.

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Os Maverick GT, LDO e os quatro-portas, por serem mais raros e luxuosos, são os mais garimpados para interessados em restaurações, podendo alguns pagar mais de R$ 20.000 num que esteja funcionando, mesmo com carroceria e interior em péssimo estado. Restaurados, fazem boa figura em eventos de antigomobilismo.

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  • 635% realizam pequenos reparos com fita adesiva, barbante e corretivo
  • 598% tem mais ciúmes do Maverick que da mulher
  • 569% sonham em mandar seu Maverick para ser restaurado na Batistinha Garage
  • 501% acham que o carro bebe demais
  • 453% passam um aperto do caralho para manter o carro sempre limpo e abastecido com gasolina Podium
  • 412% usam o Maverick como um carro velho qualquer, que roda em mau estado, e que se tivessem dinheiro teriam um carro atual
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“Te cuida, APzeiro!!!”
  • 391% já revidou em cima de alguém que falou que seu Maverick era uma porcaria, geralmente atropelando o infeliz
  • 335% acham que os carros atuais são tudo umas porcarias de plástico
  • 260% nunca vai trocar seu Maverick num carro zero-quilômetro
  • 257% usam dentadura
  • 196% são ricos e possuem um modelo V8 impecável
  • 182% são clientes da Batistinha Garage
  • 134% "tunaram" seus Maverick com faixas nada-a-ver
  • 97% gostariam de trocar seu motor 2.3 OHC por um V8 302
  • 51% estão profundamente xunados, a ponto de se tornarem quase irreconhecíveis
  • 25% já saíram na porrada com Opaleiros ou Dodgeiros após discussões sobre seus carros
  • 10% transforma seu Maverick V8 num bólido de arrancada
  • 6% colocaram motor 1.6 de Corcel pra cunomizar
  • 2% possuem a versão perua
  • 0% está satisfeito com o motor 6 cilindros, que anda menos que uma carreta carregada subindo a serra e bebe mais que o Jeremias
Verdades

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  • Com a carência de opções no mercado nos anos 1970, quem não queria uma Caravan como perua média podia optar por um Maverick afeminado convertido para station wagon, çervissu da Souza Ramos iniciado em 1978, com quatro portas (que a perua Chevrolet nunca teve). Até que a lateral era harmônica (ou não), mas o visual da traseira era discutível. O banco traseiro, rebatido, era o da Belina, e o bocal do tanque, no centro da traseira, ia para a lateral direita. A Ford, claro, cortava a garantia das unidades transformadas.
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  • O Maverick também foi a plataforma para diversos projetos bizarros, como a pick-up, 5000R (da Caltabiano, local onde um certo Fakasso dizia trabalhar lá…), Centauro, Spoiler (era o nome da empresa) e até um Maveco inspirado no Cadillac Seville!
JORNAL DO CARRO  DO LEITOR
  • Recentemente houve um leilão de antiguidades em Araxá, e uma das estrelas, um Maverick GT totalmente original e impecável, atingiu o absurdo valor de R$ 130.000!!! Mas o dono recusou a oferta.
  • O Maverick não tem o mesmo carisma de seu rival Opala, mas é muito respeitado por suas versões com motor V8, coisa que o GM - infelizmente - jamais ofereceu de fábrica.
  • Enquanto nos Estados Unidos (onde se vê vários Mustang, seja antigos ou novos, a cada esquina) atualmente o Maverick tem menos moral que um Chevette por aqui, no Brasil ele atingiu o status de "legítimo muscle car nacional". Também pudera, na época que o Maverick era fabricado, 9 em cada 10 carros nas ruas brasileiras eram Fusca. Em terra de motorzinho a ar, quem tinha V8tão era rei!

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QUE PORRA É ISSO
  • Mesmo esportivo, o Maverick GT usava sistema de direção de esferas recirculantes, digna de picape, que deixava o volante bastante impreciso… combinando com a origem norte-americana. Isso para deixar a direção mais leve, na falta da assistência hidráulica.
  • Para desgosto dos Mavequeiros, diversas unidades foram equipadas com o motor do arquirrival Opala nas alfissinas boca-de-porco, geralmente o 4.1.
  • O logotipo original do Maverick tinha um chifre de corno acima da letra V.
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Maverick com exclusiva tecnologia de telefonia móvel, oferecendo suporte também para internet discada!!
  • Um Maverick mal conservado sempre será visto como um "Corcelzão".
  • O Maverick é um carro muito legal para se apreciar, mas haja grana para bancar o consumo de gasolina! Se o carro tivesse permanecido em linha por mais uns anos e recebido motor a álcool, o consumo seria inferior a 4 litros/quilômetro.
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E não é que um cabra ômi conseguiu desfazer toda esse estupro visual? Recuperou o Maverick todo!
  • O Maverick não teve sucessor. Mas seu nome foi reaproveitado para batizar um modelo da Ford da década de 1990, totalmente nada a ver (abaixo).
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  • Mesmo sendo um dos modelos mais caros da Ford na época, o Maverick tinha carroceria bastante propensa à ferrugem, que muitas vezes abria buracos na lataria.
  • Uma revista tentou obter a velocidade máxima do Maverick Quadrijet. Quando o carro chegou a 205 km/h, acabou a gasolina...
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  • Outra vez fizeram o teste do Maverick automático de três marchas. Quando engataram a segunda, acabou a gasolina...
  • É preciso desligar o Maverick ao pôr gasolina, senão o tanque não enche!
  • Já presenciei um Maverick ultrapassando com estilo um Porsche Cayenne!!!
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  • Apesar de maior que o Corcel, o Maverick tinha menos espaço no banco traseiro. E olha que no Corcel só cabiam criancinhas atrás.
  • Quando havia uma colisão frontal, procurava-se um Maverick que sofrera uma colisão traseira, cortava-se os dois ao meio, e enxertava-se, pra fazer apenas um.
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Maverick, sempre dando bucha nos carros da Subaru...

...e, puta que pariu, ficando à frente até mesmo de um poderosíssimo Corvette ZR1!!!!!
  • Um Maverick bem preparado dá benga em muito esportivo atual, como comprova o vídeo acima.

29 comentários:

  1. Sinceramente, ao olhar o Maverick me lembro do filme O Carro Desgovernado (Runaway Car - 1997) e do Mercury Comet marrom com acelerador travado. Depois disso tomei gosto pelos Sedan 6 cilindros!!

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  2. ja tava na hora de fazer verdades do maverick,achei q teve pouquíssimas criticas mas as feitas sao totalmente reais,rss

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  3. e mais uma coisa,o maverick do batman da primeira foto foi comprado pelo téo do maverick em taguatinga sul em brasilia por 7 mil

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  4. Maveco dando benga no ZR1. Morri de rir cara com a decepção dos caras que falam no video: -"Vamos ver agora.. Caraca, não passou cara!" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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  5. Faltou piloto no Corvette.
    O Maverick foi um dos poucos carros descentes que tivemos por aqui nos anos 70. Mas eu ainda prefiro o Dart ou o CHARGER R/T, na época esse era só pra rico de verdade.

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    1. Dodges e Mavericks se rodassem hoje nas ruas seriam humilhados por qualquer UNO 1.4 - O RT fazia de 0-100 km/h em 11.8 seg, o mesmo que o carro da empregada aqui de casa. kkkkkkkkkkk

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    2. hoje pra se ter um R/T original impecavel, talvez voce tenha que vender sua casa p/ comprar um. Engraçado, q subo qualquer morro com um v8 em baixissima rotação de 4° com meu dodge ou maverick...e pra sair no sinal mais apressado, só de 2° no maverick, pois de primeira é perigoso virar de cara pra traz.Bom..quem não tem esse tipo de carro não sabe o q é...

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    3. MUITO BOM PEDRINHO! A CBR 1000F 91 QUE FOI SUA ESTÁ FICANDO LINDA. ESTOU RESTAURANDO A MESMA.

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  6. Eu admiro o maverick mas prefiro o bom e velho opalão 6cc!!

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  7. o maverick europeu era inicialmente baseado no nissan terrano II e depois passou a ser baseado no ford escape antes de ser extinto... e na austrália o nissan patrol chegou a ser vendido como maverick...

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  8. Eu amo um maveko, sem palavras! Eu ainda terei um GT V8, nao custa sonhar!!

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  9. Maveco sonho de piá, junto com os DODGE nacionais... e o opalão...

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  10. os caras do subaru tão dando risada ... oaskosako

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  11. video do autodromo de jacarepagua, Rio de Janeiro, destruido pelo nosso grande amgo fdp eduardo paes para fazer vila olimpica e no final ficar abandonado como todo o resto no brasil

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    1. Maldito seja o prefeito Eduardo Paes,o maior pilantra que já passou na Prefeitura da minha cidade. Não vale sequer o que os meus gatos enterram.
      CBA, Federação do Rio, MP-RJ, todos cúmplices dessa grilagem.

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  12. Finalmente alguem resolver falar a verdade sobre esse mico sobre rodas. Pior é que a garotada de hoje se impressiona pelo ronco dos motores V8 dessas banheiras velhas e ficam sonhando com carros de alto desempenho. No caso do maverick sempre foi um carro ruim e desconfortavel.

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    1. Acho que voce se impressiona com o ronco e conforto de um popular 0 km né, mas eu sei o q realmente te impressiona...é a inveja de nunca conseguir comprar um atualmente. Realmente o maverick com motor v8 direção mecanica e freio original, nao é muito confortavel, é pesado pra virar, freio duro,mas é carro somente p/ homens de verdade, que gostam de muscle cars, e não pra baitolas que andam de carrinho de plastico que a unica coisa que é macia neles é o freio. Vira homem baitola invejosa !

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    2. Carro antigo não é para qualquer um... carro novo é só mais um... O Mave tem vários pontos negativos e alguns positivos, mas é um clássico da nossa industria. Quem gosta... gosta... não tem jeito!!!! E eu sou um deles!!!!

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  13. A Caravan tinha adaptações de 4 portas através da Envemo!

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  14. Cara!!!!! você disse agora sobre esses Maverick 6 cilindros, esse carro era tão ruim, mas tão ruim, que hoje em dia nem em eventos de carros antigos eu vejo um desses, aliás Maverick 6 cilindros é que nem cabeça de bacalhau, existe, mas nunca ninguém viu.

    Mas o fato é que o Maverick só tem o design bonito, pois na realidade o que o Maverick fazia com oito cilindros, o Opalão fazia com seis e gastando menos (e olha que o Opalão seis canecos é gastador). Depois dessa já estou vendo caboclo me linchar aqui...

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    1. OPALA E MAVERICK NÃO É PRA QUALQUER UM ! HOJE EM DIA SE O CARA TEM GRANA PRA COMPRAR UM MAVERICK V8 BOM OU UM OPLA 6CC ANTIGO BOM, COM CERTEZA TEM DINHEIRO, NAO É PRA QUEM QUER ECONOMIA. QUEM QUER ECONOMIA COMPRA UNINHO 1.0 PRA ATRAPALHAR A VIDA DOS OUTROS QUE ANDAM DE 6CC E V8 !

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  15. kkkk eu tenho um, chamo ele carinhosamente de V-veneno

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  16. Todo meu respeito ao nosso pony / muscle Maverick.
    Não acho justo criticá-lo pela dirigibilidade, pois é um carro de 70.
    Quem gosta mesmo de carro, e não de brinquedos de aro 13, não tem como não reverenciar este mito da indústria nacional.
    Porém, pra mim, mesmo com todo seu carisma e estilo, não chega aos pés do Opala.
    Abraços a todos.

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  17. FORD MAVERICK. O CARRO É LINDO ATÉ NO NOME! TENHO UM MAVERICK SUPER LUXO 1974, UM LANDAU 79, ACCORD 94 E UMA MOTO HONDA CBR 1000F 1991. ADORO MEUS "FILHOS" RSRSRS. PRESERVE O PASSADO. SEJA UM ANTIGOMOBILISTA!

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