Verdades sobre o Hyundai Azera

 

Muita gente que apoiou o BizarricesAutomotivas durante a remoção dos editores torceu não só para o blog voltar, como também para retornar com todas as séries que o consagraram! Não é à toa que as Verdades continuam... espero que você curta!

Você quis dizer: A Zica

Google sobre Hyundai Azera

“NÓIS FORGA DE NOVO AZERA TOP TETO PANORÂMICO BRANCO”

MC Guime sobre Hyundai Azera

“Eu aciono a cortina para você, senhor?”

Jarbas para o patrão, dono do Hyundai Azera

“Você não vai comprar? Então vaza daqui, seu ramelento pobretão”

Vendedor da Hyundai treinado com Advanced Level de ignorância

“Isso é o Gou dos bairros chiques...”

Antonio Manoel sobre Hyundai Azera em Brasília

“Hellow, esse carro é um lixo!”

Val Marchiori sobre Hyundai Azera


“ ”

Qualquer um na rua sobre dono de Hyundai Azera

“Faz todo sentido uma concessionária da Hyundai ficar próxima a uma favela...”

Kamikaze sobre localização estratégica da autorizada Hyundai

“Prós? Vendedoras bonitinhas. (…) Meu carro após 1 ano começou a apagar do nada. No meio do transito ele desliga e apaga geral. Preciso parar o carro, desligar a chave e ligar de novo. Já pensou? No meio do transito fica fazendo isso toda hora? Parece Windows. O maior lixo DO MUNDO.”

Dono de Hyundai Azera em depoimento a site Carros na Web

Tá sem grana e quer forgar de Azera? Que tal fazer como este chinês, pegar duas bicicletas e umas folhas de papelão? E voilá, você também pode ter um!

Hyundai Azeda Azera é um sedan de luxo apresentado por aqui em 2007; a primeira geração comercializada no Brasil corresponde à quarta geração do Grandeur. Seu design nasceu já envelhecido, com frente que lembrava o já fora de linha Santana, enquanto as lanternas eram quase iguais às do Honda Accord feito até 2005, além da cromatina geral. O modelo atraia os tiozinhos por sua boa relação custo-benefício, o que mudou totalmente com a atual geração, que custa consideravelmente mais... E como todo Hyundai, sempre tem funkeiro querendo um. Recentemente, um acidente envolvendo o sensor do vidro desse carro evidencia o péssimo atendimento cedido pelo grupo CAOA.

No começo, o Azera chegou por R$ 138 000, preço até razoável para um carro com tantos itens e com motor V6 que garantia tempos de 0 a 100 km/h na casa dos 8 segundos.

O problema é que a Hyundai, ainda sem estratégia definida por aqui, começou a reduzir os preços dos modelos para vender mais unidades, para ódio de quem já tinha um. Não é raro quem tenha vendido o carro e recebido metade do valor que pagou quando novo.

Em 2010 o Azera foi reestilizado para esconder seus traços envelhecidos. Os faróis e lanternas ganharam umas repuxadas super toscas, além de novas rodas e para-choques redesenhados. Outra coisa estranha nessa modificação é que os piscas da frente, antes incolores, ficaram laranjas (o que ocorreu também com o Tucson na linha 2009).

 

Ainda em 2010 era lançado no Brasil o Hyundai Sonata, que apesar de ser um carro menor e inferior (com motor 2.4, enquando o Azera era 3.3 V6), custava mais, e uma frase de Carlos Alberto de Oliveira Andrade (o CAOA) deixou claro como o grupo que leva seu nome iria atuar dali em diante. “O Azera e o Sonata são como um iPhone 3 e um iPhone 4. O primeiro se vende pelo custo-benefício; o segundo, pelo design e por ser novidade. O que importa é que vou continuar vendendo muito bem meus dois iPhones.” Os preços caíram até sair de linha, quando podia ser adquirido por R$ 70 000.

Mal chegou e já aparece no MyRide ostentando novas rodas e envelopamentos…

No começo de 2012 as lojas receberam o novo Azera, modelo que tem mais a ver com os novos modelos da marca. Só que hoje a Hyundai CAOA não é mais bobinha (agora é uma jumenta de marca maior), pois percebeu que, pondo o preço nas alturas, terá quem pague. E ainda mais pela cor branca, lógico! Por enquanto só é encontrada nas lojas a versão conhecida como “Completíssima”, por salgados R$ 125 000, valor quase suficiente para levar dois Azera modelo 2011.

Apesar de ser bem mais moderno, um ponto a se lamentar no novo Azera é o desempenho, que caiu bastante. Como hoje praticamente há um assaltante em cada esquina e blindar o carro é providencial, as respostas quando se pisa fundo não são vigorosas como no Vôzera (o tempo de 0 a 100 km/h aumentou mais de dois segundos).

Versões

O Azera, desde 2010, não possui versões definidas tradicionalmente, sendo que elas só podem ser identificadas por códigos internos ou pelas designações altamente toscas adotadas pelo Grupo CAOA.

• GLS: A versão única oferecida de 2008 até o face-lift de 2010 no Brasil. Ou seja, era um modo de a CAOA indicar que todo proprietário de Azera pertencia ào grupo de Gays, Lésbicas e Simpatizantes (não preciso dizer que o famoso Azera náufrago é versão GLS).
• 3.3 V6 24V Automático: o Azera reestilizado não possuía uma versão com nome oficial.
• Caríssima Completíssima: a atual única versão do Azera, já que o Grupo CAOA se aproveita enquanto o carro é novidade para, quando a procura esfriar, lançar a versão mais em conta, que até tem preço definido (R$ 109 500), mas não chegou às concessionárias.

Donos

Véi, na boa… essa roda não ficou legal

Os donos de Azera se subdividem em:

• Velho sofisticado (Azeera): vai à concessionária CAOA bem-vestido e compra o carro sem examinar, receber informações do vendedor... no máximo só pedem para ligar o motor (também, a CAOA nem libera test-drive mesmo...). Esses velhos sofisticados ficam sabendo em casa dos pequenos defeitos que acabam fazendo eles revenderem esses Azera mais tarde, ou dando de presente à esposa.

• Velho muquirana (Vôzera): esses velhos ainda andam de Azera antigo e reclamam demais da manutenção, já que eles só saem das mãos do grupo CAOA quando terminar a garantia de 5 anos ou se desfizerem de seus carros... Esses velhos são muito mal-humorados e não querem nem saber do novo Azera, que não tem acabamento de madeira, toca-fitas e design de carro de vovozinho.

• Funkeiro (Lizera): com o (suposto) sucesso, alguns querem uma vida de conforto, ou melhor dizendo, de patrão. Só que nem todos os funkeiros se identificam com o Veloster (e às vezes ser o centro das atenções cansa), o que os faz partir para o Azera, que é muito mais carro por um preço nem tão mais alto em relação ao Veloster (embora a diferença de R$ 30 000 entre os dois completos não seja exatamente pequena...). Esses manos geralmente são os proprietários desses novos Azera brancos que você vê de vez em quando por aí. Essa galerinha até tem condi$$aum de bancar o carro à vista (ou não), mas depois que sai outro carro da moda, vendem e partem para outro ponto de ônibus. Isso quando não aprontam babaquices, como danificar o teto solar panorâmico, e se livram do Azera ainda mais cedo.

274% colocam música clássica do tempo que o Silvio Santos era camelô

251% nunca comprovou o (surpreendente) desempenho do Azera

102% colocaram roda aro 22’’

89% torcem pro Corinthians

82% enveloparam de preto ou de branco

71% levaram novos Azera na cor branca

68% reclamam do consumo

30% reclamam de barulhos, que surgem por conta do “asfalto” podre do Brasil

2% trocou agora pelo Hyundai Genesis

Verdades

Veja como tirar onda com um Azera com rodinhas de bicicleta feito de papelão

• O motor do novo Azera não poderia deixar a atual política de cavalos-CAOA e também tem a potência adulterada na documentação de licença: de acordo com o registrado são 270 cavalos, mas a potência real é de 250. Além disso, no site da Hyundai eles não tem coragem de divulgar a potência e o torque do modelo.
• 98% dos Azera antigos são pintados na cor prata.

Sim, isso abaixo do visor do rádio é um leitor de fita cacete!!!

• Até a linha 2008, o sistema de som do Azera incluía toca-fitas!
• Os espelhos retrovisores do Azera se dobram eletricamente para cima, o que não serve para PORRA NENHUMA.

• Os botões de regulagens elétricas dos bancos dianteiros do novo Azera são copiados na cara dura dos modelos da Mercedes-Benz.
• Apesar de ser um dos carros mais caros da Hyundai, o novo Azera mantém a telinha azul monocromática para rádio, não muito diferente da do i30, que é hoje o carro mais barato da marca. E o extintor de incêndio não é protegido, sendo que o plástico pode enroscar nos pés do passageiro.

Azera sendo empelotado. Ops, envelopado

• Na boa, que se foda que o Hyundai Azera é o carro de um bilhão de dólares. Enquanto nenhuma parte dessa verba for repassada para mim, tô nem aí!
• Se você vir um Azera branco circulando pelas ruas e essa cor for a dos táxis na sua região, não pense duas vezes: ACENE!!!!!!!

Funkeiro indo devolver seu Azera 2010; repare que à frente está seu futuro meio de locomoção, com direito a cartaz da AIDS…